quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Suicídio

Pensamentos ecoam pela mente o dia inteiro.
Mente Falando:
-È hoje, hoje irei me matar, não da mais para viver assim. Perdi meu emprego, não consigo outro, como vou sustentar minha casa, família, meus filhos?Não tem mais jeito, não agüento mais. Devo deixar um recado?Não, melhor não, deixe para que sintam se sentirem a minha falta na hora certa. Será naquele prédio, ultimo andar. Esta de noite, ninguém ira me ver tão cedo.
A pessoa se desloca ate o prédio, no elevador pediu ao acessorista que o leve ate o ultimo andar.
-Ultimo andar Senhor?
-Sim, por favor.
Pensa
-Lógico que sim, ultimo andar.
Ele desce no ultimo andar, o acessorista da uma olhada, desconfia, mas volta ao seu serviço.A noite seria longa.O homem vai ate o heliporto, venta forte, um frio gelado vindo do Sul.Chega na beira, senta, olha para baixo, da um frio na barriga, brota o medo.Mas não recua, sua vida esta um lixo, ele vai se mata.Passa-se 1 hora desde quando ele chegou ali.Lá embaixo quase ninguém.Perfeito.Ele observa a noite, e quando olha ao seu lado, ele vê uma fumaça.Pensa:
-Nossa ta frio mesmo
Mas a fumaça não era de frio, mas sim de um cigarro acesso.Vindo de uma boca desconhecida, uma pessoa desconhecida.Ele se assusta, será que a pessoa chegou agora ou já estava ali algum tempo?Antes que abri se a boca para falar, a boca desconhecida solta uma fumaça e fala:
-E ai meu, não tenho todo tempo para você não.Vai se mata ou não?
Ele se assusta, como assim, estava tão na cara isso?Claro que sim, que besta, era só pensar na situação dele.Mas como assim se matar logo?
-Como?
-Ué, faz mais de 1 hora que você esta aqui, pensando em se jogar, mas ate agora nada.Vai se matar ou não?
-Quem é você?Porque quer que eu me mate?
-Você quer se matar, não eu que quero que você faça isso. Mas já que vai, que faça logo ne.Tenho outras coisas a resolver ainda.Quando a minha, só um anjo.
-Anjo?
Foi ao pronunciar tais palavras, que ele se deu conta do par de asas brancas que saiam do corpo daquele homem.Ele se assustou, mas logo penso, só pode ser meu Anjo da Guarda.
-Se você é um Anjo da Guarda, porque espera que eu me mate?
-E porque você acha que eu espero que você se mate?
-Bom, existem vários motivos para me matar e vou fazer isso.
-Hum, vários motivos, então se mate, se jogue, vamos quero ver.
-Como assim quer ver?Se diverte com o sofrimento dos outros?
-Quero ver, me interessas muito, quanto ao sofrer, que sofrimento você tem que me interessa?
-Fui despedido, não consigo trabalho, tenho que sustenta minha casa, família, filhos.Minha vida esta uma droga.
-E só por isso vai se mata?
-Acha pouco?
-Clichê. Quase sempre os mesmos motivos.Aff, isso me irrita.
-Como assim, o que te irrita?
-Essa falta de idéias, motivos diferentes para se matar, quase sempre me falam a mesma coisa.
-Nossa você para um Anjo da Guarda, é péssimo em.
-Serio? Sempre falam isso também, hahahahahaha. Mas então, o papo ta bom, mais vai se joga ou não?
-Lógico que vou, não a nada que me faça mudar de idéia.
-Legal, sua mulher vai fica livre, e ela é bem gostosinha em, e no seu enterro e depois ela vai fica bem sensível, perfeita para um sexo gostoso.
O homem se assusta, como assim, que merda de Anjo da Guarda era aquele.
-Esta louco? Como fala assim da minha esposa?
-Relaxa cara, você vai estar morto mesmo, sovou da uma força para ela.
-Seu merda, deixe minha esposa fora disso.Se não eu..
-Você o que?Não tem coragem nem para se matar, quer fazer o que?
-Eu tenho coragem sim, e to indo embora, e se possível vou quere um outro Anjo da Guarda.
-A sabia que não ia se mata, acabo com a minha noite.
O homem bravo, se virou deu uma ultima olhada para o Anjo e foi embora.Decidido a nunca mais tentar ou pensar em se matar.A idéia de sua esposa com outro, ainda mais um Anjo era terrível.O Anjo que ficou para trás ria, e ria e falou, não para o vento, mas para outro Anjo, um Anjo de Asas Negras ao seu lado.
-Mais um que cai na minha piada, hahahahahaha.
-Você é terrível mesmo em, brinca desse jeito com ele.
-È um trouxa, só precisava de um motivo para não se matar.Todos eles, quem quer se mata.
-Isso é.Agora deixe eu ir atrás dele, o verdadeiro Anjo da Guarda dele.
-Pior ne, todos me confundem, não sou Anjo da Guarda, sou o Anjo da Morte.E a ida dele fica para a próxima.

O Anjo de asas Negras sumiu, o das Asas Brancas, a Morte, puxou mais um pidaco, soltou a fumaça e sumiu na escuridão.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

....

Depois de muitos anos em batalhas, guerras, a carnificina, perdas de quem se ama, você olha para frente e só vê o nada.Estranhamente percebe que você se torno o nada.Que o frio que atinge seu corpo, sai de você mesmo.O medo que sente, é do seu reflexo na mancha de sangue em seus olhos.Você para, pensa, e sorri.Porque se lamentar pelos fatos do passado?Porque sofrer o seu presente, quando se tem ainda pela frente um futuro.Sim a vida é dura, muita das coisas que fará, não será feitos heróicos.Ira fazer muitos chorarem, sofrer, mais ira fazer muitos te amarem.Você já nasce lutando, a luta pela sobrevivência, e provavelmente ira lutar para morrer.Então sorria mesmo que o nada esteja na sua frente, mesmo que se torne o nada.Porque ser o nada, já é VIVER!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Caçada Noturna

A noite estava fria, chuvosa, todos na rua corriam de presa, a passos largos. Algumas pessoas olhavam freneticamente para trás, os lados, assustadas, outras andavam calmamente, apenas com presa.Já era de costume essa rotina, cidade grande, violência, casos e mais casos na TV.O medo era sempre algo presente na vida de todos.Mas em um certo dia, nessa noite fria, perceberia isso mais de perto, viveria na pele.Como todos, eu andava de presa, muito também pelo fato de querer chegar rápido em casa. Havia acabado de sair do trabalho, seguia em direção ao metrô, as ruas movimentadas, o vai e vem dos carros, tudo normal.A entrada para mo metrô já estava perto quando como um grande soco no ar, me vi caindo, direção ao solo molhado.Minha cabeça rodopio, meus olhos fecharam, a dor se apoderou do meu corpo.O corpo outra hora frio agora se encontrava quente pelo deslizar de meu sangue.O som alto foi se tornando apenas ruídos em meus ouvidos, vista embaçada, dor e mais dor.Não conseguia pensar direito, apenas em o que me atingiu, porque, e porque ninguém veio me ajudar.Mas já era sem tempo, sentia minha vida se indo, a metros do metrô, do meu caminho, destino seguro, iria perecer ali, como um nada em um nada que se torna quando se esta no nada.Morreria sem saber quem foi meu agressor, ao que parecia roubo não era, não senti nada mexendo em mim.Vingança?De quem se nunca fiz mal a nada, pelo menos nada tão grave. Mas o que iria me ajudar, já estava morrendo, longe dos meus sonhos, pior que morrer assim era morrer sem saber o porquê.Jogado na lama, ferido, morto, a cidade em ruídos para ele, se tornou movimentada para os demais, a cidade em movimento, com sua rapidez e medos. Ultima lembrança, as luzes de sua vida se apagaram.E no nada ele morreu.

-Esse já foi, falta buscar mais uma lá dentro.
-Então vamos que nosso tempo aqui é curto.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Grite o seu sofrimento

Grite o seu sofrimento
Perca-se na sua dor.
Você crê estar só,
Cria fantasias
Vive nas ilusões
Depara-se com o fundo
Grite o seu sofrimento
Levante-se de sua cova
Gira nos pés
Abrace a sua morte
Levante as mãos ao céu
Grite o seu sofrimento
Olha ao seu lado
Veja a dor
Conheça a dor
Fracos, apenas fracos
A dor profunda é apenas a dor
Grite o seu sofrimento
É tão doloroso assim?
Pare
Corra
Pule
Voe
Essa é a tua vida
Sua escolha

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Maldito Caminho Longo

Você aprende a caminhar pelos caminhos mais longos,guiados apenas pelas sombras das arvores.A brisa que golpeia seu rosto, trás o frio da noite virgem.Os sons emanam de todos os lados, a sombra do monstro de garras percorre junto a sua.Ele guia se pela cor vibrante da sua toca, a cor escarlate lê prende a atenção.Presa fácil, correndo pelo caminho longo.As arvores formam sombras gigantescas, a coruja pia assustadoramente.Você olha para trás, apenas vê o nada, mas o nada de vê.A cabana se aproxima, o refugio, a sobrevivência, estará lá a sua salvação.Uma caída no chão, um galho, a lua prateada, a brisa fria, agora quente.A sombra do medo a seu alcance, seu alito morto, esquenta seu pescoço.Se vira, da uma olhada, olhos amarelos de enxergam, sua pele embranquece, seu coração palpita sem parar.A metros da porta, você chora, tarde de mais, perdido será, maldito caminho longo.A noite se mancha, o grito acorda os já acordados.O vento, a terra, deitada, morta, fria, o fim.Maldito Caminho Curto.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Escuridão

Quando a escuridão chega, o coração se esfria, os olhos se fecham, ainda ouso seus passos, escuto sua voz, sinto sua presença.O tempo já não e contado em ponteiros, não existe idade, não existe futuro, passado.Me perdendo na escuridão, sem ninguém para me salvar.Você e meu ponto de fuga, minha única luz.Se apague as velas, fecha se as portas, a escuridão vem vindo.Não consigo ser livre, não consigo voar, você me trouxe as asas, me ensinou a liberdade.Hoje serei de outra, a escuridão que me domina, já não sinto mais sua presença, sua voz sumiu de meus pensamentos, estou nas correntes do medo.Afundando nesse mar, vejo o céu escuro, perdendo as lembranças, sumindo seu perfume.Me desculpe, não queria esquecer, mais a escuridão me levou de seus braços.Meu caminho errado, meu destino oposto, não pude te salvar, não me salvei.Serei apenas uma pequena gota nesse oceano de dor, serei a pequena parte da dor, serei apenas o esquecimento da dor.Fecho meus olhos, perco os sentidos, já estou partindo, Adeus você estará melhor no paraíso...Adeus...Adeus...Quem um dia lembrei Te Amar.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Guerras e Guerreiros

Em tempos de guerra, as mulheres choram, elas sabem que talvez seus maridos não voltem. Em tempo de guerra a vila torna-se silenciosa. Em cada homem, em cada guerreiro, seja de cavalaria, seja no batalhão, todos se tornam um só. Nos tempos de guerra, o mundo chora, a terra se tinge da cor escarlate, os céus escurecem.O tempo ate então quente, se torna frio, o medo se instala, os demônios surgem.Os olhos dos guerreiros vão longe, em pensamentos distantes de sua terra, distante de seu povo.Em tempos de guerra o guerreiro se torna vazio.Ele busca em seus antepassados a força para enfrentar o seu futuro.Em tempos de guerra, o guerreiro busca em sua espada a sua vida, em seu escuto sua proteção, no inimigo a morte.O mundo chora, a vida se esvai, o tempo de escuridão surge.Aos olhos dos céus, não existe tempo de guerra, não existe o tempo da vida e nem ta morte.Os céus choram como tempestades.No encontro, na disputa, o silencio permanece por alguns segundos, o vento sopra levemente tocando cada rosto.Em tempos de guerra, nada e lindo, nem a flor que brota do chão.Os guerreiros se olham, gritam e se matam.Em tempos de guerras, não ha vitoriosos apenas perdedores.Ao fim do banho de sangue, o sol se abre, aqueles poucos voltaram para casa, esposas e filhos iram sorrir, muitos iram chorar.Em tempos pos guerra, guerreiros já mortos, serão lembrados em cantigas, historias fantasiosas de seus feitos.Serão lembrados como salvadores, mais será esquecido as suas dores.Em tempos de pos guerra, nada e belo, pois a guerra será apenas usada como palavras jogas em um papel.Pois do começo ao fim,guerras são guerras, e sempre haverá guerras.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Anjo


-Oi tudo bem mocinha?
-.....
-Por que esta chorando meu anjo?
-Não sou anjo tio.
-Claro que é mocinha, uma anja linda.
-Para tio, não sou anja.
-Claro que é, e porque não seria?
-Porque anjos tem asas, anjos voa, e eu não voei, eu cai que nem uma pedrinha.
Nesse momento a menininha sentada com a cabeça entre as pernas, desabou a chorar mais, soluçando a cada gota de lagrima caída.O homem se aproximou dela, rosto branco como a neve, olhos azuis como o mar, cabelos compridos, prateados, uma expressão serena, tranqüila, que imanava um aroma tão calmo, uma sensação de paz, amor.Ele observava a menina chorando com um sorriso no rosto.A menina o olho, e paro de chorar ao ver aquele sorriso e ficou irritada.
-Não e engraçado tio, eu não voei, cai com tudo, me machuquei, saiu sangue de mim, doe muito.Meu pai nem parece que me vê caída ali no cão, a mulher dele só corre.
-Hum, mas como pode ser você ali caída, se você esta aqui sentada?E é claro que você voou, e pouso bem aqui.Realmente eles não te vem, só eu.
-Porque tio?
-Porque você e uma anjinha linda, de asas brancas, tão linda que não deveria estar assim, triste.
-Já disse tio não sou anja, não tenho asas,e estou ali caída e ninguém faz nada.
-Se você não tem asas o que são isso nas suas costas?
Ao olhar a menina viu dois pares de asas brancas lindas, a encantou.Ela ficou mais surpresa a olhar que o home também tinha, mas eram asas negras como a noite, e por incrível que pareça ela não sentiu medo.Curiosidade sim.
-Tio porque as suas asas são pretas?
-Por que sou um anjo também mocinha, só que um anjo diferente de você.
-É?Que tipo de anjo?
-Sou um anjo que vem buscar anjas lindas como você para levar ao encontro de pessoas que te amam.Tem muita gente te esperando da onde eu venho.
-A tio mais eu não quero ir, não quero deixar os meus pais, meus irmãos.
-Você não vai deixar eles, estará sempre junto deles, só que não mais na forma que você estava.Meio difícil de entender ne?
Ele abriu um sorriso pra ela, e ela o retribuiu.
-Minha cabeça dói tio, não lembro quem me jogo, quem me machuco
-E nem vai lembrar mocinha, isso foi apagado de você.
-Por que?
-Pra que você não sofra, para que você mantenha lembranças boas, e quem saberá de tudo isso, fará com quem te jogou cumpra o destino dele seja como for.
-Hum
-Então vamos?
-Vamos tio, posso dar um ultimo beijo no meu pai e na minha outra mãe?
-Pode
A menina se dirigiu passando pelo seu corpinho no chão, não mais triste, tranqüila, ela chegou perto do pai que estava nervoso, aflito, deu um beijinho no rosto dele, se aproximo da segunda mãe fez o mesmo.Ela reparou a movimentação na rua, perto do seu corpo, olhou tudo aquilo uma ultima vez e pegou na mão do homem anjo.
-Vamo tio, quero ver quem ta me esperando.
-Muita gente, muita gente.
-Tio eu morri ne?
O tio sorriu, adorava aquilo nas crianças, o dom da verdade, de falar tudo, de serem espertas e sobre tudo, serem inteligentes e puras.
-Errado mocinha, você nasceu, eles estão mortos, um dia você ainda entende.
Eles sorriram, uma luz se abriu, nela eles sumiram, e o silencio de outra hora, desapareceu, voltado os gritos.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

O Fim

  • Minha Doce amada, você junto a mim já não esta, aqueles que conduzem este mundo a levaram .Estarei aqui sem você, esperando o dia que em fim serei levado também.Peço que reze por mim, pois já não o faço.Não acredito mais na minha existência, na humildade, compaixão, apenas sobrevivo nesse caos de mundo que esta a minha frente.Agradeço por você não esta mais neste mundo, você não merece viver nas sombras, sentir o medo a cada barulho.Assim sinto que você esta protegida, guardada de todo o mal.O mundo cai em ruínas, o homem se despedaça a cada amanhecer, não ira demorar para que todos morremos.O homem buscou os céus como sobrevivência, mais esqueceu de ver o inferno que se tornou o mundo, sua casa.As pessoas viraram peças de um grande tabuleiro, e cada jogada mais caiam.Á minha amada, seu sorriso e a marca do meu caminho, o meu ponto a ser seguido.Estou aqui, morrerei junto com essa raça que se achava superior, mais não notou o quanto fraca era na verdade.O mundo vai caindo, pessoas vão sumindo, bombas vão surgindo, seres invisíveis aparecem e destroem milhares, fruto da ambição humana.Meu tempo esta acabando, o mar esquentou, o vento explode a água, doce água já faz parte de um passado recente.Animais já sumiram, já se foram, assim como você, reze por mim, porque já esqueci de mim.Afinal quem eu sou?pra que existo?Me esqueço, mas não te esqueço, e não vou esquecer nunca, porque você foi a minha salvação para um Mundo Sem Salvação.Adeus minha Amada.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Aeh meu primeiro Post

Morte

Já era quase meia-noite, como sempre a estação estava cheia de gente, todos querendo chegar logo em suas casas.O trem veio apitando, sinalizando a sua chega na plataforma, parou, abriu as portas e todos entraram empurrados por outros que viam atrás.Como sempre muitos iam em pé, e assim o trem partiu condes tino a próxima estação.Eu reparei pela janela como estava linda a noite, a lua cheia iluminava as ruas, uma sensação boa.Quando o trem chegou na próxima estação, algumas pessoas desceram e mais quatro subiram, mais reparei que essas quatro pessoas estavam com capuz negro cobrindo a cabeça e o corpo todo, fiquei meio que surpreso, ainda mais por parecer que eu fui o único a perceber isso.Eles se aproximaram de mim, passando logo em seguida, fiquei encarando eles, achei legal aquelas roupas e curioso ao mesmo tempo.Ao fundo do vagão começou a assoar um gemido, agudo, com voz de mulher, e tentei ver e vi uma mulher de roupas quase rasgadas, de cabelos negros chorando, fiquei assustado, ninguém fazia nada, parecia que ninguém percebia, os quatros chegaram pertos dela, e um deles mostrou a sua mão, e nela logo surgiu uma espada, e sem nem ter chances de gritar alguma coisa, a mulher foi ultrapassada pela espada, e sumiu.Fiquei assustado, e ninguém no vagão se moveu, ou disse alguma coisa.Me mantive congelado no lugar, imóvel, os quatros passaram por mim, a próxima estação se aproximou, as portas se abriram, e eles desceram, mas antes que as portas voltassem a se fechar, um deles parou e me encarou, um outro chegou nele e deu pra ouvir o que ele disse:
-O que foi?
-Deis de quando nos chegamos, tenho a sensação que aquele cara nos viu.
-Impossível, como um cara como ele poderia nos ver.
-E eu sei, mais tenho essa impressão, mais deve ser besteira.
-Claro, afinal quem poderia ver a morte?!